No vão da memória



(...)Aqueles textos que se escreve apenas para liberar a mente. Sem muitos propósitos, sem muito sentido...
Minha memória, sempre tão boa e sempre tão ruim. Guarda detalhes dispensáveis aos outros olhos, mas ricos aos meus buscadores de horizontes. Penso que, muitas vezes, ela poderia me deixar em paz, ou me dar umas férias. Porque é triste estar em constante pensamento, sem pausa, sempre pensando, sempre lembrando, sempre criando. E, quando chegar à noite, ela ainda teimar em funcionar e de tanto funcionar, me tirar o sono, e, buscar medos que não deveriam mais estar aqui. Pois já passaram... Pois, nem sei tão bem se ainda são meus. Mas eles vêm, teimam em vir, com a mente que não para e implora por devidas explicações.
Uma mente de pássaro! Que voa sem parar... Talvez seja o fruto de grandes pensamentos, ou, talvez de pensamentos não tão bons assim. Mas, de uma coisa é certa, ela há de enriquecer minha memória com momentos que vão acalmar meu coração, que também voa e distribui sentimentos.(...)



Gabriela Beth Invitti

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