Amar...fanhado
Amores que ficam entrelaçando nosso vãos...
Que não se vão, que permanecem, que estão!
Surdos aos nossos nãos...
Amores perdidos pelo caminho em desalinho,
pelos tropeços da alma imatura, insegura..
Amores que poderiam ter sido... ou ido...
sadios... sãos...
Se tornam mãos a apertar o pulso
impedem o impulso
tiram o soro do olhar
deixam o cheiro do fracasso
o gosto acre na boca
a sede, a cabeça oca
a alma amassada, amarrotada
sem ter para onde ir!
sem ter onde ficar!
Doce martírio...
Amarga comédia...
De quem viveu o bastante
Para olhar de longe... quanta tragédia!!
Elzinha Coelho
Eu só "escrevinho" sobre (des)amores!
ResponderExcluirMas gostei:).
Bjo
Obrigada Alvaro, por me ler.
ExcluirUm beijo
Acre nem sempre é acre. Então bebemos água do Acre e matamos sedes dos amores. Seguimos caminhos felizes e que de vão em vão se entrelaçam numa união eficaz. Vivo, sim, um momento Acre!
ResponderExcluirBeijos Machado de Carlos e obrigada pela visita.
ExcluirOlá Elzinha.
ResponderExcluirInspirados versos. Sentir, não sentir, ficar, partir... É a vida que versa alegre e versa triste.
Um abração.
É isso grande poeta!!
ExcluirObrigada pelo carinho de estar aqui.
Beijos
Quem viveu o bastante, já provou de vários
ResponderExcluirsabores, nos amores : doces, amargos, longos, breves...
Vivemos comédias, tragédias e, até, musicais!
Assim, é a vida...
Um abraço, Elzinha,
da Lúcia
Olá Lucia,
ExcluirViver muito é viver muitas coisas...
Obrigada pelo carinho
Um beijo
Oi Elzinha,
ResponderExcluirTudo bem? O texto e doce e sensato ao traduzir esse amor que "tira o soro do olhar"
Fica com Deus!
Lu
Obrigada Lu!!
ExcluirBeijão
Nossa......rs....é tanto igual o que sinto....E esse bichinho chamado amor, que é tão complicado de lidar...ou a gente é que complica???..ai......
ResponderExcluirAcho que somos nós os complicadores....rsrsrss
ExcluirObrigada pela visita Andréa.
Um beijo