Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
Oi Elzinha,
ResponderExcluirTudo bem? Dois podem se tornar tantos quando as rotas divergem por escolha ou descuido. E aí o medo de amar é provisório, pois quando um novo chega, as estradas se recompõem.
Beijos.
Lu
Obrigada Luciana pelo comentário e pelo carinho da visita.
ExcluirBeijinhos
"No sereno sabor do encanto
ResponderExcluir"Na doce ilusão de um momento
Em que dois se tornam tantos
Entrelaçados num só sentimento...
Elzinha Coelho"
Lindo lindo parabéns. Grato pela visita.Passei a ser seguidor.
Obrigada Antonio,
ExcluirFico muito feliz por vê-lo aqui.
Um beijo
"...Na doce ilusão de um momento..". É isso:)!
ResponderExcluirExcelente poema. Gostei.
Bjo
Beijos Álvaro!!!!
ExcluirFico feliz com o carinho.
Medo de amar,
ResponderExcluirMedo de falar,
Medo de calar...
Medos, medos e medos.
Tantos que devemos enfrentar.
Então, o amor fala, o coração cala e aprendemos amar.
Bela poesia, amiga Elzinha!
Beijão!!
É sempre muito bom vê-lo aqui!!
ExcluirBeijos poeta!!