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Mostrando postagens de outubro, 2012

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O meu sono saiu prá te procurar... Elzinha Coelho

Nas páginas breves dos dias

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Nas esperas e nos doces encontros Nas perdas e frios abandonos Em cada fiel autoria Compomos uma história de vida E fora de nós mora o longe Com suas estacas batidas Estrelas contemplam o assombro Testemunhas das duras partidas Viver é quase uma pesar Não fosse o toque  do amor Fisgando a alma inocente Carente num mundo sem cor E o abraço traz a magia Do encontro dos corpos ardentes Busca de almas amantes Do breve frescor da alegria Elzinha Coelho

Espera...???

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Meu amor mora longe Num outro planeta, quem sabe? Ou já não enxerga Talvez nem caminhe Sei que não me encontra Nem me dá uma pista Meu amor mora longe? Quem pode saber? Talvez nem exista! Elzinha Coelho

Você nunca irá saber!

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Teus atos falam, como falam os teus gestos Teus nãos abalam qualquer resquício de vontade E exausta busco o que não está escrito Como a querer transpor o avesso da verdade Para não deixar que ouça em mim, meu próprio grito! Elzinha Coelho

Cotidiano

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A gente se acostuma com a falta do dinheiro com o relógio e seu ponteiro com feijão sem tempero com metades ou inteiros A gente se acostuma sem flores na janela chuva sem telhado gesto sem cuidado perdas e esperas A gente se acostuma com a dor que dá no calo com desmandos ou regalos com o tempo que é fato com o real ou o abstrato A gente se acostuma com a falta de carinho com pássaro sem ninho com a vida em desalinho com o silêncio ou o burburinho A gente se acostuma E se esmera neste ato Sem pressentir que lentamente Deixamos de ser vida E nos tornamos um retrato Elzinha Coelho

Ser e basta!

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Não sei se sou o Poeta ou apenas o Caminho Talvez eu seja a Estrada Talvez somente a Estrada ... Elzinha Coelho

Arbítrio

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As vertentes ilusórias De uma vida, de uma história Sãos luzentes atrações Estrelas contraditórias Num universo de escolhas De procuras compulsórias Acertos e desalinhos Compõem derrota e glória... Elzinha Coelho

Fatalidade

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Talvez a minha insanidade esteja justamente aqui nesta minha maneira de agir... Não me diga o que fazer Não quero saber, não vou ouvir!! Ah! Destino Este menino  truculento Que contradiz os desatinos Revolve o vento dos sentidos Os desalinhos, nossas verdades Nos conduzindo fracos e sós à revelia da própria vontade... Elzinha Coelho

Engano

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Minhas mãos livres como um pássaro Coração desarmado Pés descalços Braços abertos pro abraço Despi a roupa da decência Mostrei minhas virgulas e reticências E transparente feito um cristal Deixei-te ver a minha essência Tal atitude assim tão   crua Não percebi que não cabia Mostrar-me inteira, limpa e nua A quem zombava e de mim ria Elzinha Coelho

Meu jeito de ir

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Neste mundo profundo onde me encontro e brinco de dizer coisas,  é onde me escondo. Trafego o caos sem me importar com ele. Mergulho em espinhos sem me arranhar. Piso  brasas e saio ilesa. Inalo  loucuras sem me tornar insana. Toco mistérios mas não me impregno deles. O segredo está em brincar de dizer coisas... E assim atravesso os dias... Elzinha Coelho