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O CAOS DE MIM
Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
Muito belo este poema, Elzinha.
ResponderExcluirMuito intenso, gostei muito, como sempre.
Deixo um beijo
Sónia
Obrigada Sonia querida!!
ExcluirUm beijo!!
Que lindo Elzinha!
ResponderExcluirLindo mesmo.
Sempre quando nos vestimos de alegria, não estamos querendo enganar não, sempre será uma tentativa a mais de ser feliz, esquecendo da dor...adorei...bjs
Bom que gostou, agradeço o carinho da vista.
ExcluirBeijo grande.
Elzinha,
ResponderExcluirTudo bem? A dor só se esconde dela mesmo e do mundo, mas não da nossa alma. Então enquanto a alegria está ao lado, o melhor é viver cada minuto.
Beijos.
Com certeza, Luciana!!
ExcluirUm beijo!!!