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Mostrando postagens de agosto, 2013

Não tem como não doer...

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Poder ser como a água e contornar Como o vento e passar Sem apegos, sem amarras... Tecer a vida Como o tempo tece as horas Sem delongas, sem demoras... Mas não se é tempo, nem água, nem vento Somos presas,  pragas, pensamento Ligeirezas, ilusões, sentimentos Somos dores, sabores, amores Somos laços, temores, abraços Confusas emoções, tênues traços Sorrisos, perdas, memórias Lágrimas, sonhos, cansaços Espaços, lembranças, histórias Somos o tudo num só momento O eco, o oco, o profundo O grito de dor no tormento E o riso de alívio do mundo! Elzinha Coelho

O Poeta

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Poetar

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Me soa tão familiar os versos, depois que os escrevo, como se já existissem há tempos em algum outro lugar, antes daqui, antes de ser, antes de mim... Sem perguntas me deixo ser levada, e me engolem os verbos de sentidos definidos por alguma força que não é a minha e nem é sozinha. Força que dá forma a uma ideia que existe em algum espaço atemporal e que de algum jeito me mantem tenuemente ligada e eu me deixo ficar, me deixo ser, me deixo estar... Elzinha Coelho