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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Divagando...devagar...

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Sabe, essa coisa de economizar afeto, de guardar carinho, esconder o óbvio, essa coisa de não se abrir, de não se mostrar quando tudo o que se quer é diferente disso, é uma bela de uma armadilha se pensa estar se protegendo. A vida é tão rara, como diz Lenini, e tão fugaz como sabemos todos nós... Amor é grande por si só, mas não se basta.  E não se abastece  de grandes gestos nem de homéricas demonstrações; as pequenas, as mínimas ações é que lhe dão cores, calores, sabores... Elzinha Coelho

Poetando

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Por você não me economizo. Ultrapasso as minhas linhas, minhas divisas, não me limito... Em você encontro paz...  encontro abrigo... Elzinha Coelho

Acumulando

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O que guardo da minha vida? O que me disseram....o que li nos livros... O que experimentei...o que vivi...o que vi O que senti...o que não senti Os beijos que dei (os que gostei) Os afetos que tive Os amores que se foram (porque tinham que ir) Os abraços...os afagos... Os sabores...as cores Tudo permanece em mim Como um sol a iluminar meu céu Como um céu a desnudar o véu... Dos meus segredos, meus anseios, meus medos Minhas alegrias...fantasias... Minhas paranoias...minhas apatias... Minhas loucuras em hiperatividade Meus sonhos insanos Meus pensamentos profanos Mas sem nenhuma maldade Até com um certo ar de santidade... Guardo os sorrisos espontâneos Os gestos delicados A atenção oferecida O cuidado O silêncio compartilhado Guardo o doce pecado De ser mulher, de ser errante E ser criança num mesmo instante! Elzinha Coelho

Conexão (Relendo)

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Eu quero os sentidos na mesma frequência.... Eu quero o toque, a sintonia o calor, a energia a sincronicidade a magia... o cheiro, o tempero, a alegria... Eu quero o amor! Eu quero ser amada Desejar e ser querida Entender e ser compreendida Tolerar e ser aceita E rir, rir muito... Rir junto, rir separado... Só não quero chorar sozinha... E dar meu colo meu ombro meu corpo minha alma... Ficar por ficar, eu fico comigo... Faz muito mais sentido! Elzinha Coelho

Eu

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Me entender? Nem tente! Só me queira como sou Minhas teses e teorias te assustariam Não sou controlável, manipulável E só faço o que quero, quando quero Sou direta, não sou fria Também choro, me decepciono E me descabelo toda Depois tudo passa igual chuva de verão O sol volta...sempre volta Sou incorrigivelmente otimista Só quero um amor tranquilo Elzinha Coelho

Insights

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Tenho tido alguns insights ultimamente, me clareando, me mostrando formas aqui bem dentro, bem no fundo, aqui onde o escuro era profundo. Era, já não é muito. Pressinto até que já não é tanto... e no entanto ainda há muito o que clarear, trazer levezas, resgatar purezas, dissipar (in)certezas. Conquistar meus escuros, meus abismos,  derrubar meus muros... é isso... insights derrubando muros!  Elzinha Coelho

Meu silêncio

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Não me imponho silêncios, os meus silêncios se impõem de maneira velada quando algo me diz pouco ou quase nada... Elzinha Coelho

Extremos de mim

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O meu jeito de ser, extremo... Me doo profundamente, me finco, crio raízes, estaqueio! E quando o vento venta de outro lado, vem o recuo, me retraio e o vento me leva, me deixo levar. O que me falta é o meio, o morno, as aspas. Não caibo no estreito, no raso. Sou densa,  intensa... nos sins, nos nãos. Ah! os nãos... os nãos aos que me imploram, aos que me gritam e até choram, não me arranham, não me doem. São nãos construídos, conquistados, merecidos, não me lamento, não se lamente! Mas se conquistam os meus sins... ah! os meus sins... Elzinha Coelho

Amor só se for assim...

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Quero um amor enorme Que não se conforme Em ser passageiro Quero amor verdadeiro Na rua e no chuveiro Dando pinta de atrevido Se doando por inteiro Desfrutando minha essência Sem melindres, sem decências Quero um amor indecente  Que não finja, que não fuja Que me sinta, que me abusa Que me queira, que me usa Que me faça faltar chão Que me leva, que me laça Que me acolha, que me abraça Que não perca a minha mão! Elzinha Coelho

Amar você...

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Amar você é bem assim... É coisa que não se acalma Estreita o peito, expande a alma Um se entregar que não tem fim Que não se mede, que não se abala E no agasalho dos braços teus Nos braços dos abraços meus Se passam horas sem darmos conta E passamos da conta a toda hora Um querer ficar sem ir embora O esperar... já é demora Então sorrisos espantam o medo E nossas urgências nos revigora  Amar você ... este é o encanto Disritmias, desassossegos Bocas, suores, aconchegos Um querer que já estava em mim Amar você... é bem assim! Elzinha Coelho

E...ponto

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Podia ao menos ter reticências... Algumas vírgulas, um tom casual O que eu  queria era tão simples... Que apenas  fosse prá sempre! Sem muitos espaços, sem ponto final. Elzinha Coelho

Perdida

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Fui além, muito além dos passos teus E além dos meus Me perdendo em versos Que nunca toquei Do que sou feita? Que quero eu? Presa num mundo Que não é o meu A pele sente A alma sente Do que sou feita? Que quero eu? Ser lida? Decifrada? Definida? Por quem? Se esse mundo Profano e profundo Nunca foi o meu! Elzinha Coelho