Dracma perdida
Feito graveto fincado na areia
Como pedra no fundo de um poço
Feito mosquito preso na teia
Sou o frio do fundo do fosso
Quanto de dor ainda há pela frente
Quanto de esperas cabe na mente
Quanto de tempo se perde do ausente
Com qual medida se mede o que sente
Alma perdida, engolida no espaço
Sou como o laço feito de nó
Como sereno em noite sem lua
Das cinzas que restam, eu sou o pó
Sou como o dia com nuvens de chuva
Sou como estrela cadente que cai
Sou raiz arrancada da terra
Sou como um barco a procura do cais
Elzinha Coelho
Belo poema, amiga Elzinha. Um abraço. Tenhas um lindo dia.
ResponderExcluirObrigada amigo Dilmar.
ExcluirAbraços
Belíssimo poema, querida Elzinha.
ResponderExcluirA eterna procura do Ser...
Beijo grande.
Continuação de boa semana.
Beijo grande Sonia!
ExcluirBoa semana!!