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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Danni Carlos - Coisas que eu sei

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As vezes dá preguiça Na areia movediça Quanto mais eu mexo Mais afundo em mim Eu moro num cenário Do lado imaginário Eu entro e saio sempre Quando tô afim Coisas que eu sei...

Hodierno

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E foram-se os anéis... e o que importa saber quem fechou a porta? Ficam-se os dedos a tatear o obsoleto por um tempo, até que possa esse mesmo tempo, escorregar por entre os vãos, até que nada mais reste, até o ínfimo do tudo que um dia foi. Quando qualquer coisa se acaba, algo desapercebidamente se rompe em algum momento, em algum ponto distante do instante do fim. E tudo na vida é assim... Elzinha Coelho

A Arte de Pensar

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Não possuo o cérebro no estomago para não digerir Meus conflitos, meus medos e rígidas crenças Bem sei não ser nada fácil, governar o universo pensar Nem ter domínio da totalidade de meus sentires... Quem dera experimentar o silencio dos pensamentos Ter o dom da dominação do tino, do sentido e do senso Reconhecer com serenidade a grandeza e o valor do erro Ter à magnanimidade de me colocar no lugar do outro. Quem dera controlar o equivoco do pessimismo O desacerto dos enfrentamentos, o ciúme exacerbado A desinteligência, ignorar os traumas não-superados A intolerância as pequenas discrepâncias da imperfeição. Quem dera poder adaptar-me as adversidades Do amor os desatinos, a inexatidão, os lapsos Ter na medida á sensibilidade do estado emocional Quem dera ter a habilidade na construção das idéias Conhecer os instrumentos que esquema à consciência A arte de pensar e sua precisão meditativa ... Quem dera entender as oscilações do ser Os desvios entre humildades e arrogâncias Encont

Meus antagônicos Eus

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Que força é essa que mora aqui dentro e briga comigo a todo momento? A quem pertence as vontades que me habitam senão a mim? Quantos seres sou eu? O que é esta estranheza que me detêm das coisas que quero mas não me  convence  ? Andarilha da vida eis o que sou. Itinerante, errante, libertária, amante do mundo em todas as suas contradições, sou eu a própria contradição encerrada em mim mesma. Estou entre o que me foi imposto e o que descobri por mim. Sou assim, uma estrada que se mostra visível a cada passo que dou; não a vejo em toda a sua extensão, apenas a cada passo que dou... e é esta antagônica estrada, a minha própria libertação! Elzinha Coelho

Raízes Verticais

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E de repente, como a cismar com a mente (o que fatalmente acontece quando meio indiferente) se percebe o completamente ausente. E me pergunto do que é feito o que me embala o peito. De que jeito sinto o absinto vagando na boca. Essa fome de vento, essa ânsia de espaço, esse mormaço que necessito nos pés que no revés não me conforta. Que espécie de calma necessita minha alma. Qual intento me trará alento ao que me vem de fora e oque não me detêm por dentro. Qual será a fórmula que me traria, depois da  chuva, a calmaria. Ah! Alma livre de poeta... que só se prende à poesia. Elzinha Coelho