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Mostrando postagens de abril, 2015

Material Descartável

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Todo dia me deparo com príncipes. Sem coroa, Sem cetro, Sem reino, Como na poesia de Pessoa. Humanos  fáceis. Inócuos. Fúteis. Transvestidos do poder dado pela arrogância, Fátuos, queimam em suas fogueiras. Nessas horas o difícil é não largar... Deixar que as coisas ocorram, apenas. As pessoas não sabem mais olhar Para outra coisa que Não seja o próprio umbigo. É fácil falar da miséria do mundo. Fome, sede, frio, guerras, opressão, Que assolam os povos... Difícil é olhar a miséria interior! Difícil é deparar com os destroços Provocado pelas nossas faltas. Difícil é recolher a palavras Largada ao vento. Palavra que destrói, que detona. Palavras em larvas Que incendeiam e magoam! Esses materiais descartáveis São fáceis de serem reconhecidos. Olhe em volta de ti... A primeira vistas são amáveis. De elogio fácil. Pródigos em subterfúgios, Más, na essência! Procuro sempre aquele Que se preocupa com seus semelhantes. Que troca a teoria pela prática. Que entendeu a sua  miséria e a dos o

Além dos olhos

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Seguir em frente apenas! Nada do que fizer meu bem, tornará possível o que já não há e se há, sempre será, sem o menor esforço. E mesmo que não queira, e mesmo que se negue, que não se entregue, mesmo que se cale, que não fale, que vire um prego, mesmo assim, se tiver que ser, será. Fugir de que? prá que? por que? Talvez desista, não insista e resista mas o que é está lá, o sim ou o não estarão sempre lá. A chegada ou a partida é só questão de tempo e ponto de vista.  Elzinha Coelho