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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Trilho Frio

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Qual é a função tua na minha vida? Qual a minha na tua? Verdade crua que nua Não me aquece Saber que para tudo existe a prece Que me entontece quando Emudecida a boca não crê O que o olho não vê E de brutalidades encharco o peito E esbarro em mim, tropeço em fendas Das feridas abertas que pedem urgências Nos desatinos, nas evidências E cega e surda a boca cala Mente oque a mente diz e não fala Como a seguir entre as ruínas Que o coração prega, prende e embala Trilho frio que me percorre há séculos Na busca insana de qualquer sentido Na vida, na morte No canto, na sorte Qual a função tua na minha Qual a minha na tua VIDA? Elzinha Coelho

Intuição

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O que se pode dizer ao coração, que depois de tantos nãos se descobre que estava certo? Ali bem perto dos ouvidos, da boca e das mãos e o coração estava certo e nós surdos aos seus nãos! Mãos que tem poder de afastar, boca que sabe calar e ouvidos....ah! os ouvidos, os da alma que sem calma não os deixamos escutar. Quantas vezes ainda nos afastaremos de toda nossa verdade? Que mania é essa de nos achar com poderes de mudar alguma coisa fora de nós? Ainda procuro o que me afasta de mim. Ainda insisto num misto de febre e de dor, sem medo ou pudor, o que me afasta de mim. E o tal coração avisa. Ah! avisa. Incansavelmente... pulsando... pulsando...e pulsando!  Elzinha Coelho

E assim é...

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Você sempre vai estar onde  se colocar!!!! Não se importe com opiniões alheias, não se incomode com falsidades, desconsiderações, maldades, nada disso é problema seu. Vá em frente, siga a sua verdade, faça a sua parte nessa "engenhoca" que é a VIDA. Faça bem feito. Faça direito. O que é do bem, atrai o bem. Pro resto.............paciênci a e amém! Elzinha Coelho

Viver com uma pessoa vazia também conta como solidão

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Há vários tipos de solidão. O mais apreciado é aquele que permite o encontro com nós mesmos e o autoconhecimento.Entretanto, existe uma outra solidão que é muito destrutiva e perigosa. É aquela que sentimos quando compartilhamos nosso tempo e nossa vida com pessoas que são muito importantes para nós, e que estão completamente vazias. Dizem que o mundo está cheio de pessoas de corpo vazio e almas ocas, que se alimentam dos sentimentos dos outros para se sentirem úteis e importantes.São importantes porque as escolhemos livremente, projetamos nelas nossas emoções e sentimentos, até que percebemos que nos causam dor e sofrimento. Compreender esse processo através do qual nos apaixonamos por uma pessoa vazia é muito complexo. Muitas vezes, dentro do nosso convívio social, temos amigos e até familiares com essa característica. O que podemos fazer diante dessa falta de emoções, de empatia e reciprocidade? Qual a melhor forma de agir? A solidão emocional da pessoa vazia Viver com uma p

A questão é...

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As vezes é tudo uma questão de não fazer mais questão. Li esta frase em algum lugar e pensei; não fazer questão é dar pouca importância ou nenhuma, é virar as costas, é deixar prá lá. Já que no entender acadêmico de qualquer ser humano (eu disse no entender acadêmico, na prática há controvérsias), relacionamento é se importar, é fazer questão, se preocupar e outras coisinhas mais... e se isso não acontece queridinhos, caiam fora!! Se ele (ela) acha que não te dar muita importância é uma maneira de te conquistar, é um(a) babaca! Se está com você fingindo sentir o que não sente, é um(a) babaca! De qualquer forma, a questão é que de babacas  o mundo está cheio!  Elzinha Coelho

Ano Novo???? (Revendo)

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Vem aí um novo ano e aí você pensa, agora vai ser diferente. Tem gente que passa uma vida todinha acreditando que a simples mudança de calendário tem o poder de mudar a trajetória, os ares, até o pesares. Talvez doce, mas certamente uma triste ilusão. Um dia disse nosso encantador Mario Quintana, "Bendito quem inventou o belo truque do calendário(...) dando a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça..." , mas é só impressão. O recomeço pode se dar a qualquer hora, em qualquer lugar, mesmo não sentindo as bolhinhas geladas na ponta do nariz. O recomeço acontece de dentro para fora, do fundo, bem do fundo. Acontece lá onde é preciso coragem para ir. Lá onde acumulamos tralhas mal resolvidas; onde a desordem é gritante e se não fosse o bastante, ainda guardada está toda a parafernália apreendida no calabouço da vida, todas as promessas não cumpridas, todas as desditas, todas as feridas, todas as palavras (mal) ditas, faladas e ouvidas, todo o medo e