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Mostrando postagens de abril, 2016

Azul

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E o céu é azul e o azul traz calma. Sonolentas cores adormecem dores, afagam amores, dissabores, penalizam o vil que em seu covil, espreita. Dentro de si, mil cães conflitam e o azul ressoa, impondo o silêncio da paz buscada. A paz pintada de branco, é azul. A paz do céu é azul. E aqui neste peito meu o azul amansa, sereno e plácido, terno e dúbio, descansa... Elzinha Coelho

Essa Força

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Que força é essa que mora aqui dentro e briga comigo a todo momento? A quem pertence as vontades que me habitam senão a mim? Quantos seres sou eu? O que é esta estranheza que me detêm das coisas que quero mas não me  convence  ? Andarilha da vida eis o que sou. Itinerante, errante, libertária, amante do mundo em todas as suas contradições, sou eu a própria contradição encerrada em mim mesma. Estou entre o que me foi imposto e o que descobri por mim. Sou assim, uma estrada que se mostra visível a cada passo que dou; não a vejo em toda a sua extensão, apenas a cada passo que dou... e é esta antagônica estrada, a minha própria libertação! Elzinha Coelho

A Pedra e a Luz

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Há de haver nalgum lugar o  que a luz me reserva.  Há de estar esculpido,  o  inacabado, o indefinido  na  solidez dalguma pedra. Marcas efêmeras na areia seguem meus pés, mas nas pedras, jazem. A luz há de me buscar, há de me encontrar, há de me acolher! Elzinha Coelho