Sinto muito, todos sentem


Esta historia de sentir é o que define essa tal de vida. Já nascemos sentindo, chorando ou sorrindo. Crescemos sentindo, dor, amor, frio ou calor. E tantos outros sentidos, alguns até indefinidos, mas não há quem não os tenha. Está na pele, no pelo, no gesto, no zelo. Há sentidos para todos os gostos, de todos os tamanhos e intensidades, até na maldade.  A comunicação depende dele, as vezes cola, as vezes não. Pode se encaixar ou ser um desastre, mas o sentido está sempre a acompanhar esse tal de ser humano que mal sabe caminhar com as próprias pernas, mas sabe ter sentidos, e dá-los às todo fato. Quem é que não se sente um expert nalguma área, que bem provável, nem entenda muito, mas está lá, defendendo com suas garras. E a bendita vida é assim, até as vezes sem muito sentido, mas nunca sem nenhum. Eu mesma me sinto tudo, me sinta todas, me sinto tantas, sentindo tudo em quase nada e quase nada em outros tantos.
Elzinha Coelho

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