Mar de Mim
Alma livre de poeta
Que em si sempre encerra
Os desejos em pé de guerra
nos vendavais que habitam em mim
Alma livre de quem sonha
Nas noites e noites de amarguras
Fitando a luz leve da lua
Retendo-a docemente na retina
Hora chora, Hora ri
E nesta dança do ir e vir
Em emoções caudalosas
Sinto os pés por sobre as ondas
Que as espumas feito brumas
Levitam levando-me dali
Doce e terna aparência
Calmaria que disfarça
em mim toda a luta
em ebulição na própria farsa
Do que sei, nada quero
Do que quero, não saberei
Sou no mundo um mistério
E o mistério em mim é Rei
Elzinha Coelho
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